Foto: EPC
Nesta terça-feira (3), dois temas dominaram os debates durante a sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Cascavel. Um deles foi o projeto da prefeitura que propõe a redução do prazo mínimo para exumação de cadáveres, de cinco para três anos, no caso das famílias que utilizam túmulos gratuitos fornecidos pela Acesc (autarquia municipal responsável por aproximadamente dois mil jazigos com sepultamento gratuito).
Segundo a Acesc, apenas 20% das famílias buscam os restos mortais dos entes falecidos para destinação após o período de cinco anos. Uma emenda ao projeto estabelece que, caso o corpo não esteja em completa decomposição, será concedido um novo prazo de 12 meses para a retirada dos restos mortais.
Assim como na sessão de segunda-feira (2), o projeto do Executivo foi aprovado por maioria: 17 votos favoráveis e três contrários, dos vereadores Cidão, Serginho Ribeiro e Bia Alcântara.
Durante a sessão, 14 vereadores também aprovaram uma moção apresentada pelo vereador Valdecir Alcântara, cobrando da Copel responsabilidades em relação às frequentes quedas de energia, especialmente na zona rural. Sete vereadores foram contrários.
O vereador Lauri Silva foi quem usou a tribuna para pedir a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a suposta demora na atuação do município sobre a denúncia de abuso cometida por um agente de apoio há mais de cinco anos.
Segundo o presidente da Câmara, Tiago Almeida, até o momento, nenhum documento com as sete assinaturas necessárias foi apresentado para que a CPI seja oficialmente instaurada.
Confira a reportagem no vídeo acima.
Reportagem de Leandro Souza | EPC - ESPORTE, POLÍTICA E CIDADANIA
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