A Escola Municipal Florêncio Carlos de Araújo Neto, no bairro Guarujá, atende 423 alunos em dois períodos. A unidade é uma das oito escolas mencionadas na ação ajuizada pelo Ministério Público de Cascavel contra a Secretaria Municipal de Educação.
Segundo o MP, a escola apresenta irregularidades apontadas pela Vigilância Sanitária, como problemas no depósito de materiais de limpeza, além de piso e paredes inadequados. Não possui sanitários exclusivos para os funcionários da cozinha, nem lavatórios para as mãos, paredes com rachaduras. O local apresenta ainda pendências apontadas pelo Corpo de Bombeiros, como falta de placas informando que é proibido fumar e inflamável, instalação e identificação de extintores, além da falta de saídas e sinalização de emergência adequadas
De acordo com o relatório, por conta do número de alunos, a escola precisa dividir o horário do recreio em três turnos, já que não conta com um refeitório adequado. As crianças fazem seus lanches na quadra.
O Ministério Público cita ainda outras sete escolas municipais na ação:
Nesta semana, o Centro Municipal de Educação Infantil Espaço e Vida, no bairro Santa Cruz, passou por uma vistoria técnica. Entre os problemas identificados estão: ausência de licença do Corpo de Bombeiros, ausência de alvará da Vigilância Sanitária e falta de autorização do Conselho Municipal de Educação.
O Ministério Público aguarda agora a emissão do laudo oficial, com entrega prevista para até 30 dias.
A necessidade de intervenção nas unidades da rede municipal motivou a solicitação de um empréstimo por parte do município. O projeto de lei foi aprovado pela Câmara de Vereadores de Cascavel, autorizando a solicitação de R$ 50 milhões junto à Agência de Fomento do Paraná, voltado a melhorias físicas em escolas e CMEIs.
Confira mais detalhes no vídeo:
Reportagem de Patrícia Cabral | EPC - ESPORTE, POLÍTICA E CIDADANIA
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