Imagine 500 costelões, temperados com sal grosso e cachaça, assando lentamente durante horas, com o aroma invadindo o ar e atraindo multidões. Esse é o ambiente que transforma Cascavel (PR) na capital nacional do churrasco fogo de chão durante a tradicional Festa do Trabalhador, celebrada nesta quinta-feira (1°).
São 16 toneladas de carne, preparadas com carinho por cerca de mil voluntários. E o evento, considerado o maior churrasco do Brasil, promete receber mais de 25 mil visitantes — não apenas moradores da cidade e do Paraná, mas também comitivas da América Latina, Estados Unidos, Portugal e Espanha.
Mais do que uma festa religiosa, o evento se transformou em um verdadeiro ponto turístico gastronômico: um encontro de culturas, sabores e tradições ao redor da brasa.
O ritual do fogo e da fé
O dia começa cedo: às 4h da manhã, enquanto a cidade ainda dorme, os churrasqueiros já alinham as peças de carne no chão. Às 6h, as chamas começam a dourar as costelas, assadas na posição vertical, para que o suco e a gordura escorram, deixando a carne suculenta e macia.
O almoço é servido a partir das 11h30, no Seminário São José, na Avenida Guaíra, bairro Recanto Tropical. Quem chega cedo pode acompanhar de perto o espetáculo visual e de aromas, com os costelões alinhados abaixo da estrutura do barracão.
Churrasqueiros por vocação
O segredo desse sucesso está na dedicação: mais de mil voluntários tornam o evento possível, com 60 churrasqueiros assumindo a grelha no dia da festa. Para o Reitor do Seminário, Pe. Jean Zanelatto, a Festa do Trabalhador é um projeto de fé, comunidade e trabalho árduo.
"Brincamos que a festa começa no dia 2 de maio. Terminamos uma e já começamos a planejar a próxima", conta ele à CATVE.
O evento, segundo a organização, é sustentado por três pilares:
Uma história de paixão e sabor
A Festa do Trabalhador do Seminário São José chega à sua 57ª edição, sendo que o tradicional costelão de chão é servido há 30 anos. Cada pedaço de carne carrega histórias de paixão e sabor de um povo que transformou a celebração em patrimônio cultural.
Para quem ficou com água na boca, confira os preços:
Por Samuel Rocha | Edição de Alexandra Oliveira | Catve.com
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