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A China enviou uma carta a todos os 193 Estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) para convocá-los para uma reunião informal do Conselho de Segurança na próxima quarta-feira (23).
No documento, o governo chinês acusou os Estados Unidos de intimidar e "lançar uma sombra sobre os esforços globais pela paz e desenvolvimento" ao usar tarifas como armas.
A agência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento comunicou nesta quarta que o crescimento econômico global pode cair para 2,3%, à medida que as tensões comerciais e a incerteza impulsionam uma tendência recessiva.
Nessa terça-feira (22), a Casa Branca afirmou que a China irá encarar tarifas de até 245% como resultado de suas "ações retaliatórias". No dia seguinte, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Li Jian, afirmou que os Estados Unidos deveriam interromper sua prática de "pressão máxima" se quiserem dialogar e negociar com o país asiático para evitar a crescente guerra tarifária.
O porta-voz chinês ainda falou que a situação tarifária foi criada pelos norte-americanos. A briga comercial começou no início de abril, quando Donald Trump anunciou um tarifaço contra os produtos chineses e de vários chinês.
Uma semana depois, as tarifas foram reduzidas por um prazo de 90 dias para negociações. No entanto, os EUA mantiveram e ampliaram as taxas para os produtos da China.
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