Foto: National Archives
Há 57 anos, no dia 4 de abril de 1968, Martin Luther King Jr. foi assassinado em Memphis, nos Estados Unidos. Líder do movimento pelos direitos civis, ele se destacou pela defesa de protestos pacíficos contra a segregação racial. Seu discurso mais emblemático, "Eu tenho um sonho", proferido em 1963, tornou-se símbolo da esperança por uma sociedade mais justa e igualitária para os negros norte-americanos.
King iniciou sua trajetória de liderança no boicote aos ônibus em Montgomery, Alabama, após o caso de Rosa Parks. Ao longo dos anos, ele organizou marchas, discursos e atos que resultaram em importantes conquistas, como a Lei dos Direitos Civis de 1964 e, posteriormente, a Lei dos Direitos ao Voto. Mesmo com os avanços, ele continuou denunciando práticas discriminatórias e cobrando igualdade de fato para a população negra.
A base de sua luta era a resistência não violenta, inspirada em Gandhi e em princípios cristãos. Para ele, a transformação social só seria possível através da paz, da empatia e do diálogo. Seu posicionamento moldou a forma como movimentos antirracistas se organizam até hoje, inclusive no Brasil, onde pautas como cotas raciais e justiça social ganham cada vez mais espaço.
Mesmo após sua morte, o impacto de sua atuação continua sendo reconhecido. King recebeu homenagens póstumas como a Medalha Presidencial da Liberdade e a criação de um feriado nacional em sua memória. Sua história foi eternizada em filmes, discursos e monumentos, e segue influenciando gerações que acreditam na luta por igualdade racial e por uma democracia mais representativa.
Antonio Mendonça/ Catve.com
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