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Dia da Mentira: a história por trás da data das pegadinhas

Tradição começou no século 16 e chegou ao Brasil no século 19


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EBC

O Dia da Mentira, celebrado em 1º de abril, é uma data marcada por pegadinhas e histórias fictícias contadas entre amigos, familiares e até empresas. No Brasil, a tradição ganhou força em 1828, quando o jornal mineiro "A Mentira" publicou uma manchete falsa sobre a morte de Dom Pedro I. O imperador, no entanto, faleceu apenas em 1834, em Portugal.

A origem da data no mundo ainda é incerta, mas uma das hipóteses mais aceitas remonta ao século 16, na França. O rei Carlos IX alterou o início do ano novo para 1º de janeiro, mas muitos franceses continuaram comemorando a virada do ano em 1º de abril, como era costume. Esses resistentes passaram a ser chamados de "bobos de abril" e viraram alvo de brincadeiras.

Atualmente, o Dia da Mentira também é explorado por empresas como uma oportunidade de marketing. Algumas pegadinhas ganharam repercussão mundial, como a da emissora britânica BBC em 1980. Na ocasião, o canal divulgou que o famoso relógio Big Ben passaria a ter um mostrador digital, o que gerou indignação entre os britânicos antes de a verdade ser esclarecida.

Outra pegadinha que viralizou ocorreu em 1992, quando a rádio norte-americana NPR entrevistou um falso Richard Nixon. O comediante Rich Little se passou pelo ex-presidente dos Estados Unidos e declarou que voltaria a concorrer ao cargo. A brincadeira pegou muitos ouvintes de surpresa e gerou polêmica, especialmente porque Nixon havia renunciado ao cargo em 1974 após o escândalo de Watergate.

Catve

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