Audiência pública discute arrecadação da bilheteria do Parque Nacional do Iguaçu

Uma das sete maravilhas naturais do planeta recebeu, em janeiro deste ano, mais de 234 mil visitantes. Essas pessoas pagaram uma média de R$ 105 a R$ 117 para ficar pertinho com as Cataratas do Iguaçu.

Só de ingressos, em janeiro, o valor ultrapassa R$ 27 milhões. Se for levar em consideração o valor anual, o montante é ainda maior. 2024 o Parque Nacional do Iguaçu teve o maior número de visitantes brasileiros da história. Foram mais um milhão e 100 mil pessoas.

O município de Foz do Iguaçu está de olho nesse montante milionário de arrecadação do Parque Nacional do Iguaçu. Receber parte do dinheiro da visitação do lado brasileiro das cataratas se tornou possível depois de uma decisão da Justiça Federal que definiu que a área do Parque Nacional do Iguaçu pertence ao Paraná. Agora, o Estado passa a ter o direito de receber 7% do valor da arrecadação.

A Câmera dos Vereadores de Foz já aprovou, em plenário, uma audiência pública para garantir parte desse dinheiro seja investido aqui, na terra das Cataratas.

O dinheiro integral da exploração de visitas ao Parque Nacional do Iguaçu pertencia unicamente ao ICMBIO - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, que é um orgão ambiental federal. Atualmente, por meio de licitação, uma empresa particular administra a visitação do lado brasileiro das quedas. O ICMBIO disse que vai recorrer da decisão da justiça em entender que a área de 1.085 hectares pertence ao estado do Paraná.

Enquanto isso, a audiência pública já foi aprovada, mas ainda não há data para começar. A câmera dos vereadores quer reunir representantes do setor turístico, ambientalistas, autoridades estaduais e municipais. Após a audiência a ideia é encaminhar a decisão do uso do recurso à assembleia legislativa do Paraná e ao governo do estado.

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JC