É na casa da dona Maria, no bairro Guarujá, que a armadilha, chamada de Ovitrampas, foi colocada. O processo é bem simples: um pote com água, acompanhado de uma paleta, que caso seja confirmada a presença do Aedes Aegypti, servirá de depósito dos ovos, que logo poderão eclodir e aumentar os casos de dengue.
Além do Guarujá, o trabalho é realizado nos bairros Pacaembu, Julieta Bueno, Turisparque e Santa Catarina, na região do Universitário.
Recentemente o município fez o LIRAa, levantamento rápido para detecção de dengue, e mostrou que o índice de infestação do mosquito em Cascavel chega a 2,5%, enquanto que o Ministério da Saúde prega 1%. Mas há bairros em que esse número é superado, chegando a incidência superior a 5,1%, como é o caso dos bairros da região Sul.
O LIRAa verifica se há larvas nos criadouros, já o Ovitrampas, identifica a presença do mosquito onde não há criadouros, mas o inseto está em circulação.
Ao todo, são 91 armadilhas implantadas na cidade toda. O resultado da análise deverá ser divulgado nos próximos dias. A dona da casa reside no Guarujá há 36 dos seus 88 anos de vida e nunca teve dengue. Ela afirma que sempre procura tirar no quintal qualquer compartimento que acumule água.
Cascavel viveu o pior período da dengue de agosto do ano passado a julho deste ano. Até o mais recente boletim, o município estava com oito casos de dengue e seis de febre Chikungunya. Por isso a população precisa fazer sua parte.
Confira os detalhes no vídeo:
EPC - ESPORTE, POLÍTICA E CIDADANIA
** Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a equipe Portal CATVE.com pelo WhatsApp (45) 99982-0352 ou entre em contato pelo (45) 3301-2642