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O Brasil recuperou nesta terça-feira (12) o certificado de país livre do sarampo, rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita (SRC), que havia sido perdido em 2019.
A certificação da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) foi entregue à ministra da Saúde, Nísia Trindade, em Brasília.
"Essa é uma vitória do Brasil, do povo brasileiro. A cada vacinador, a cada pessoa vacinada e àquelas que infelizmente não tiveram a vacina quando precisaram, eu dedico esse dia", disse Nísia.
O país já havia sido classificado como zona livre do sarampo em 2016. No entanto, perdeu o certificado em 2019 após surtos da doença. Entre fevereiro de 2018 e fevereiro de 2019, o Brasil registrou 10.374 casos. Foram 40 mortes durante o período.
O último registro de sarampo no Brasil aconteceu em junho de 2022, no Amapá. Neste ano, foram verificados quatro casos importados — no Rio Grande do Sul, Minas Gerais e São Paulo —, mas medidas como a busca ativa e a vacinação de bloqueio ajudaram a evitar casos secundários.
A doença
O sarampo é uma doença infecciosa aguda e viral. Ela é transmitida de forma direta, através de secreções ao tossir, espirrar ou falar. O quadro evolui de forma rápida e pode ter complicações graves, principalmente entre crianças.
Segundo o ministério da Saúde, os principais sintomas do sarampo são:
Exantema (manchas vermelhas) no corpo e febre alta (acima de 38,5°) acompanhada de um ou mais dos seguintes sintomas:
Em torno de 3 a 5 dias é comum aparecer manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas que, em seguida, se espalham pelo restante do corpo. Após o aparecimento das manchas, a persistência da febre é um sinal de alerta e pode indicar gravidade, principalmente em crianças menores de 5 anos de idade.
O Brasil conta com duas vacinas contra o sarampo: tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e a tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela). Os imunizantes estão disponíveis no serviço público para todas as pessoas de 12 meses a 59 anos de idade.
TV Cultura
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