O Centro de Zoonoses de Cascavel recebeu o resultado das análises realizadas em um macaco-prego encontrado no Lago Municipal: o exame para varíola deu negativo. O animal, localizado no parque com uma pata quebrada, foi encaminhado ao Centro de Apoio à Fauna Silvestre (CAFS) na segunda-feira (21/10), apresentando lesões que, segundo os veterinários, levantaram a hipótese de infecção pelo vírus da varíola.
Embora o resultado tenha sido tranquilizador, as autoridades de saúde mantêm a vigilância sobre as pessoas que tiveram contato com o animal. Segundo Daiane, enfermeira da Vigilância Epidemiológica, as pessoas envolvidas foram orientadas sobre os sintomas de alerta, incluindo febre, dores no corpo, aumento nos gânglios linfáticos e lesões de pele. Em caso de algum sintoma, a orientação é que seja feita a coleta de amostras para avaliação.
Apesar do diagnóstico negativo, a situação trouxe à tona preocupações sobre a saúde pública no Lago Municipal, onde é comum que os macacos-prego se aproximem de visitantes. Embora seja proibido, muitos frequentadores alimentam esses animais, aumentando o risco de contaminação cruzada. Recentemente, um vídeo exibido pela reportagem mostrou um macaco segurando uma garrafa de cerveja retirada de uma lixeira, demonstrando como esses animais têm contato direto com objetos manipulados por humanos.
A varíola dos macacos é uma zoonose, ou seja, uma doença que pode ser transmitida entre humanos e animais, geralmente pelo contato direto com fluidos corporais ou superfícies contaminadas. Segundo a Vigilância Sanitária, a transmissão entre espécies pode ocorrer em ambientes como o Lago Municipal, onde há interação direta entre fauna silvestre, visitantes e até animais de estimação.
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