Foto: Catve
O macaco-prego encontrado no Lago Municipal de Cascavel passou por exames para investigar uma possível infecção por Varíola dos macacos. Por precaução, o animal foi submetido a eutanásia. O resultado deve sair na próxima quarta-feira (30).
O animal estava com anemia intensa, tinha uma pata quebrada e algumas lesões na pele. Um homem, que trabalha no lago e preferiu não ser identificado, conta que viu o macaco machucado. Então, o animal foi levado para o Centro de Apoio à Fauna Silvestre (CAFs), que fica numa universidade particular da cidade. Ele foi examinado por médicos veterinários e, por precaução, submetido à eutanásia.
Os veterinários coletaram amostras que estão em análise para confirmar se macaco estava ou não contaminado pela Monkeypox.
Em nota o Instituto Água e Rerra (IAT) aguarda o resultado dos exames laboratoriais, sob responsabilidade da Vigilância Sanitária, para se manifestar.
Se o diagnóstico for confirmado, a situação pode indicar um risco maior para a saúde pública, porque outros macacos também podem estar infectados.
Recentemente, a Catve divulgou um vídeo em que um macaco-prego aparece segurando uma garrafa de cerveja retirada de uma lixeira próxima à pista de caminhada, o que demonstra que eles vivem em contato direto com objetos que são manuseados por humanos. Esse tipo de comportamento reforça a preocupação das autoridades, pois a transmissão do vírus pode ocorrer pelo contato com secreções de animais infectados ou com objetos contaminados.
A Vigilância Sanitária não divulgou oficialmente a ocorrência para não criar alarde na comunidade. No entanto, as pessoas que tiveram contato com o macaco-prego eutanasiado estão sendo monitoradas pela equipe da Vigilância em Saúde. Elas receberam essas orientações: por 21 dias serão acompanhadas e, se apresentarem algum sintoma de febre, dor no corpo, aumento nos gânglios linfáticos ou lesões de pele, será necessário realizar coleta de material.
A Varíola dos Macacos é uma doença viral que pode ser transmitida entre humanos e animais por meio do contato direto com feridas, fluídos corporais ou superfícies contaminadas. Nos últimos anos, a doença tem preocupado profissionais de saúde, principalmente pela facilidade de transmissão em ambientes urbanos.
Enquanto o resultado dos exames é aguardado, especialistas recomendam que visitantes do parque evitem se aproximar dos macacos e não ofereçam alimentos aos animais. Além disso, é aconselhável que donos de pets fiquem atentos para evitar o contato entre animais de estimação e a fauna local.
A Vigilância Sanitária deve divulgar mais orientações assim que os exames forem concluídos, e reforça que, em casos de sintomas suspeitos, como lesões na pele, os moradores procurem imediatamente atendimento médico.
Segundo o Secretário de Saúde de Cascavel, Miroslau Bailak, o animal precisou passar pela eutanásia para garantir a segurança de outros animais e, também, dos seres humanos.
Confira a matéria completa no vídeo:
JC
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