Foto: Catve
Mais de 53 mil famílias em situação de pobreza extrema já foram beneficiadas pelo Cartão Promover.
Sem trabalhar, por questões de saúde, a renda do Claudemir de Oliveira Mattos, de 50 anos, é insuficiente para a sobrevivência.
A cesta de verduras, pães e feijão recebida a cada 15 dias do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), é um apoio para a alimentação. Mas a dificuldade para se manter, o tornou um dos beneficiários do Cartão Promover - subsídio financeiro concedido pelo Município. Com ele, Claudemir consegue fazer outras compras em mercados.
O Cartão Promover é um programa da Prefeitura de Cascavel para atender famílias em situação de vulnerabilidade social e pobreza extrema, com renda de até R$ 353 por pessoa.
Elas devem estar no Cadastro Único e não podem receber outros benefícios assistenciais do Governo Federal ou do Governo Estadual.
Os centros de referência em assistência social avaliam a situação de vulnerabilidade e risco social da família, e determinam em qual das três modalidades do cartão o beneficiário se enquadra.
São três cartões com créditos que variam de R$ 100 a R$ 300 reais: o cartão amarelo é pontual e funciona como um voucher no valor é de R$ 100, válido para um mês.
Já os cartões verde e azul são recorrentes por seis meses. O azul concede R$ 300 e o verde R$ 100 por mês.
A concessão do auxílio pode ser prorrogada, conforme avaliação do CRAS ou do CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social).
O programa foi criado em 2018 e, de lá para cá, já beneficiou 53.095 famílias.
No último mês, 875 benefícios foram disponibilizados pelo Cartão Promover. A maior parte, atendeu 600 pessoas. Quase 60 famílias receberam a assistência pela modalidade azul, e mais de 140 na verde.
O Claudemir faz parte do último grupo e, por seis meses, vai utilizar R$ 100 a cada 30 dias.
O cartão pode ser utilizado para comprar alimentos, gás, produtos de higiene e de limpeza em locais conveniados. E o desafio da Secretaria de Assistência Social, atualmente, é sobre os casos que fogem à regra.
Segundo a gerente de benefícios e transferência de renda da Sec. Assistência Social, Andrea Reis, houve um caso em que o cartão foi utilizado para comprar bebida alcoólica. Nesta situação, o benefício foi retirado da família.
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JC
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