Reprodução da capa do LP 'Phono 73'
O Dia da Música Popular Brasileira, comemorado em 17 de outubro, celebra a riqueza e diversidade da música brasileira. A data foi escolhida em homenagem ao nascimento de Chiquinha Gonzaga, uma das pioneiras da música no país, que nasceu em 1847. A maestrina e compositora carioca deixou um legado histórico que influenciou tanto o samba quanto outros gêneros musicais.
A sigla MPB, que surgiu em 1965, tornou-se sinônimo de uma geração de músicos como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque e Elis Regina. Esses artistas ganharam destaque nos festivais de música da época e são até hoje reverenciados por suas contribuições para a cultura musical do país.
Ao longo dos anos, a sigla MPB passou a ser associada não apenas a essa geração, mas a um gênero musical que abrange vários estilos, como samba, baião e bossa nova. No entanto, críticos apontam que o termo ganhou um caráter elitista, excluindo grandes nomes do samba e da música popular que não foram enquadrados sob essa nomenclatura.
A MPB viveu seu auge nos anos 1970, com artistas como Milton Nascimento, Maria Bethânia e Gal Costa. No entanto, a partir dos anos 1980, o pop rock brasileiro começou a ganhar força no mercado, diluindo a dominância da MPB. Apesar disso, o gênero continua sendo uma referência na música nacional, mantendo vivas suas raízes e influências na obra de artistas contemporâneos.
Hoje, ao celebrar o Dia da Música Popular Brasileira, reconhece-se não apenas os ícones históricos, mas também todos os músicos que continuam a contribuir para a diversidade sonora do Brasil, seja no samba, funk, sertanejo ou bossa nova.
Catve
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