Imagine se o Paraná enfrentasse uma sequência de apagões como os que têm ocorrido em São Paulo nos últimos dias, com milhares de pessoas sem energia elétrica por horas ou até dias. Será que estamos preparados para enfrentar a situação?
A Copel (Companhia Paranaense de Energia), diz que sim. A empresa trabalha com uma meta alta de atendimento dentro das primeiras 24 horas, mas manter essa garantia do fornecimento de energia, especialmente durante os temporais, é desafiador. Entre terça-feira (15) e quarta-feira (16), parte das cidades, como Santa Helena, Itaipulândia, Pato Bragado, Missal, Brasilândia do Sul e Quedas do Iguaçu, após um temporal; 32 mil unidades chegaram a ficar sem luz.
Para lidar com os temporais e prevenir apagões, o diretor de manutenção e Operação, Julio Omori fala de investimentos em tecnologia e na manutenção preventiva da vegetação.
As árvores são as principais responsáveis por quedas de energia em momentos de fortes ventos. E mesmo com os trabalhos já feitos, os temporais severos continuam provocando interrupções. Na semana passada, outro temporal deixou 6 mil unidades consumidoras sem energia no Oeste do Paraná.
Para contornar, o diretor diz que, a Copel tem apostado na automação do sistema e na instalação de medidores inteligentes. Para potencializar a distribuição e melhorar a segurança energética, são necessárias mais subestações. Julio Omori diz que, até o fim de 2024, 15 serão entregues em todo o Paraná. Segundo ele, isso será suficiente para os próximos anos.
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