Imagem: Catve
Antes de iniciar a vistoria, os mergulhadores, ainda em terra, checam todos os equipamentos que serão usados na operação.
A situação do local de mergulho também é analisada. O mergulho vai ser no Rio Paraná, que está com um nível bem abaixo que o normal.
A velocidade da água, dos ventos e intercorrências como secas ou enchentes afetam a vida útil da tubulação submersa, por isso é importante a verificação periódica.
Só em Foz do Iguaçu são seis pontos que estão sendo vistoriados. Dois de captação e quatro de despejo de esgoto tratado.
Essa é a primeira vez que a Sanepar usa mergulhadores profissionais para analisar a situação dos tubos. O trabalho sempre foi feito por técnicos da empresa, mas agora com a idade destes tubos, cerca de 15 anos é preciso fazer um trabalho mais detalhado.
Objetivo é evitar risco de acidentes caso as tubulações se desprendam. Cada tubo tem extensão de mais de 100 metros dentro do rio.
Os mergulhadores chegam a descer a 17 metros de profundidade. Debaixo d'água, o trabalho é focado na vistoria visual e tátil do material instalado.
Os mergulhadores também gravam imagens que serão analisadas na sequência pelos técnicos e engenheiros da companhia que podem decidir por reparos ou troca do material.
Todo o trabalho preventivo garante a integridade das instalações com o menor impacto no rio ou no Lago de Itaipu. O trabalho começou em março e o resultado das análises deve sair nos próximos dias.
Confira mais detalhes no vídeo:
JC
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