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Trabalhadores dos ecopontos de Cascavel aguardam pagamento pela triagem de recicláveis

Queda no preço dos materiais dificulta o trabalho de reciclagem


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Trabalho não falta nos seis ecopontos de Cascavel, mas a queda no preço dos materiais vem dificultando a vida de quem faz a reciclagem.

De acordo com os representantes das cooperativas, desde o começo do ano a tonelada de alumínio passou de R$ 8,3 mil para R$ 5 mil.

A tonelada dos recipientes de produtos de limpeza foi de R$ 3 mil. A tonelada de papelão caiu de R$ 1,8 para R$ 400. Com isso, muitos coletores autônomos deixaram de recolher os materiais nas ruas e a demanda nas cooperativas aumentou muito, e com tanto material ficou difícil da conta de tudo.

As empresas que compram as recicláveis também demoram mais para buscar e pagar pelas cargas. Desde janeiro a tentativa vem sendo de reduzir a quantidade desde materiais em cada local.

Com a queda nos preços pagos, salário também caiu muito, uma diferença de quase mil reais se comparado ao começo de 2023.

Desde o começo do ano, o Poder Público anunciou que com a regulamentação do Programa Sustentar passaria a pagar as cooperativas pela triagem dos materiais para aumentar a renda dos trabalhadores, mas até agora isso não aconteceu.

De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Nei Haveroth, o atraso foi causado por problemas com a documentação.

Os trabalhadores estão aguardando com muita ansiedade o repasse, o valor é significativo. No ano passado cada cooperativa processou em média 400 toneladas por mês de materiais.

Confira os detalhes no vídeo:


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