Paraguai tem dificuldade para apagar chamas de prédio que corre risco de desabar

A Prefeitura de Cidade do Leste e o Comando do Corpo de Bombeiros Voluntários confirmaram que o prédio, de 25 andares que estava em construção e pegou fogo, corre risco de desabamento. E os bombeiros não estão conseguindo controlar as chamas.

Muitos focos do incêndio já foram apagados, porém, outros reapareceram e novos surgiram. Por exemplo, os bombeiros conseguiram controlar o fogo no 11º e no 12º andar, entretanto, agora existem focos no 14º, 15º e 16º andar.

Os donos da empresa ainda não se pronunciaram sobre a situação e nem, mesmo, sobre a denúncia de estarem usando a estrutura como depósito de baterias e máquinas.

Neste momento, a maior dificuldade encontrada pelos bombeiros voluntários é a falta de estrutura e a falta de pessoal. Bombeiros de cidades vizinhas estão no local tentando ajudar, mas Cidade do Leste não tem uma estrutura para combater um incêndio das proporções encontradas. Não existe hidrante nas ruas e o trabalho está sendo todo improvisado.

O Corpo de Bombeiros do Brasil também está no local, mas não podem fazer muito. As equipes estão orientando e levando materiais para o combate às chamas.

Além disso, bombeiros da Argentina chegaram durante a madrugada para ajudar no serviço.

Por conta do risco de desabamento, as ruas entorno do prédio foram interditadas.

As proporções do incêndio são tão grandes que a fumaça pode ser vista do Brasil. Inclusive, Cidade do Leste e Foz do Iguaçu foram invadidas por forte cheiro de fumaça, vinda dos materiais queimados.

Mesmo depois de três dias de trabalho, ainda não se sabe quando o fogo será completamente apagado.

EMPRESA 

A empresa dona do prédio se manifestou por nota no dia 28/02/2024 e por e-mail enviou um laudo emitido por perito particular contratado onde afirmam que "a estrutura do edifício suportou o incêndio devido a qualidade que foi construída" e ainda que o prédio não está em construção e sim em acabamento.

"Nunca mineramos qualquer criptomoeda, tampouco temos energia em quantidade para fazer isso". Também enviaram a redação uma nota emitida pelos bombeiros no dia 15 de fevereiro. 

JC