Falta de manutenção em parques da área rural de Cascavel afasta visitantes

Nesta semana foram realizados trabalhos de limpeza no Ecopark Oeste. O Lago Municipal, que é considerado o cartão-postal da cidade, recebe manutenção e limpeza permanentes, assim como o zoológico, que enche de gente no período de férias. Mas, distante da área urbana, existem espaços que merecem mais atenção.

O Salto Portão está localizado na saída para Curitiba, próximo ao antigo pedágio. Por lá não há muita sujeira, mas o mato tira um pouco da beleza do portal que recebe visitantes, que se deliciam na ponte molhada. Um ponto turístico diferente, pois a água do Rio do Salto passa sobre a ponte e chama a atenção dos turistas.

No local, a escada que dá acesso à cachoeira é nova, bem diferente do que era no passado, toda quebrada. O deck também foi reformado. No geral, o parque está bom, apesar do vandalismo nas paredes, por lá o mais urgente é a roçada.

Já o Parque São João, é chamado assim porque está localizado as margens da rodovia que dá acesso ao Distrito de São João, zona rural de Cascavel. Mas o nome oficial é Centro de Educação Ambiental Suely Marcondes de Moura Festugatto. Sim, educação ambiental numa área onde educação é o que menos se vê.

Logo na entrada mato alto, inclusive um banco quase desaparece no meio da vegetação. Quem frequentou o local deixou o lixo nas lixeiras, se bem que há muito tempo ninguém recolhe, talvez por isso, que uma das torres do portal serviu de depósito. As trilhas estão com os vidros do quiosque quebrados, assim como o telhado dos abrigos dos banheiros.

A ideia do município, é encontrar uma saída para que o local volte a ser, de fato, um Centro de Educação Ambiental.

A FUNDETEC (Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico de Cascavel) tem o foco sobre tecnologia, mas o parque está dentro da área, que legalmente pertence à fundação.

E quanto ao Salto Portão, o Município busca modelo adotado em praças da zona urbana, para preservar o local.

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JC