Conheça o trabalho realizado pelo Molivi em Cascavel

Quando as drogas cegam a realidade, comunidades terapêuticas ajudam a devolver a visão a quem aceita lutar contra o vício. É o caso do Molivi, movimento para liberação de vidas, criado em Cascavel há 38 anos, exclusivamente para pacientes homens, e mantido com recursos do município e do Governo Federal.

No local, os que precisam recebem ajuda de uma equipe multiprofissional formada por psicólogo, assistente social, educador físico e arte terapêutica para tratamento que possibilita que cada um se redescubra e resgata a própria independência.

A própria Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a dependência química como uma doença e não uma fraqueza. É a CID F19, conforme a classificação Internacional de Doenças.

Mas existem situações em que o dependente químico não está sequer em condições de participar da decisão de ser ou não internado. Em 2019, o Governo Federal sancionou a alteração na Lei Antidrogas, prevendo os casos de internamento involuntário.

A lei explica que essas situações dependem de um pedido de familiar ou responsável legal ou, na falta deste, de servidor público da área da saúde, de assistente social ou de órgão públicos integrantes do Sistema Nacional de Políticas Públicas Sobre Drogas (SISNAD).

Em junho do ano passado, a Prefeitura de Cascavel, por meio da Secretaria Especializada em Cidadania, Proteção à Mulher e Política Sobre Drogas, criou o Programa ‘Vida Nova’, que paga a diária de pacientes internados voluntariamente por até 9 meses ou de forma compulsória por no máximo 3 meses, conforme prevê a lei.

Atualmente, Cascavel tem credenciados 5 clínicas e comunidades terapeutas para receber dependentes químicos de forma voluntária. A única que atende mulheres fica em Campo Mourão. Para internamentos involuntários é uma só, para homens, em Cascavel.

Confira a reportagem completa no vídeo:

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