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Um ano sem pedágio: período é misto de alívio e incertezas aos paranaenses

Setor produtivo avalia momento político como oportunidade para rever o formato


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Há um ano, completos exatamente em 27 de novembro de 2021, o Paraná se viu livre das altas tarifas de pedágio, que assombrou os paranaenses por 24 anos.

Os últimos 12 meses, foram um misto de alívio e de incertezas sobre um tema que já custou caro, e muito, para o povo do Paraná.

Falando somente em cifras, foram R$ 2,5 bilhões a menos que tanto o usuário comum quanto o setor produtivo deixaram de pagar no período.

Para quem tem a estrada como rotina, trabalhando com produção e diretamente com o transporte, abertura das cancelas neste curto prazo reduziu despesas, seja para a empresa ou para o usuário.

É fato que os acontecimentos mundiais não ajudaram que as vantagens do fim dos contratos do pedágio fossem maiores, sobretudo, para o setor produtivo.

Quando se olha para cima, para o cenário global, a abertura das cancelas veio numa fase de "pós-pandemia", com o incremento de conflitos mundiais, que puxaram o custo do transporte para cima.

E quando se olha para baixo, para o asfalto, de modo geral a estruture segurou as pontas neste período. Mas os sinais do tempo sem o pedágio começam a aparecer na qualidade das rodovias federais e estaduais. Para quem conhece de estrada e de manutenção de veículos pesados, em 2023, a situação deve piorar.

É que a conservação feita pelo governo acaba não sendo tão rápida quanto a ofertada pelas concessionárias.

Para o setor produtivo, o momento político é encarado como uma oportunidade. Inclusive, de sugerir que partes investimentos pesados nas estradas venham de outras fontes que não os contratos, para aliviar o custo da tarifa.

Catve

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