O TDI Poliol é utilizado para fabricação de espumas, que, depois de prontas, são colocadas em travesseiros, colchões e sofás.
A matéria-prima é importada especialmente da China e está em falta no mercado brasileiro. Leonardo explica que, sem o material, a produção na fábrica reduziu. Por outro lado, o consumo aumentou e está difícil atender a demanda.
O faturamento não está ruim e historicamente esse era para ser o melhor momento da empresa, se não fosse a escassez na oferta nacional da matéria-prima base para colchões.
Quando começou a pandemia, o grupo demitiu 60 funcionários, mas, após a reabertura dos estabelecimentos, mais de 200 foram contratados. Para o consumidor final, o jeito é ter paciência quanto ao prazo de entrega.
A empresa do Matheus atua fortemente no mercado de espuma. Com a falta do insumo essencial para produção de "espuma", ele está se virando como pode para não deixar os clientes na mão.
Ele vende espuma em metros quadrados para diversas finalidades, só que nas últimas semanas está tendo que cortar colchões para não perder a clientela.
Até para vender espuma em flocos a loja poderá ter problemas se os pedidos que foram feitos não forem entregues nos próximos dias.
Nessa outra loja que trabalha com colchões de molas, a situação não é nada diferente. O arame utilizado pela indústria colchoeira está sendo muito disputado no Brasil inteiro e a redução considerável no volume de aço causa incerteza para o setor.
Seja na loja do Leonardo, seja na loja do Matheus ou ainda no estabelecimento da Leticia, outra coincidência é que os preços dispararam de 20 a 30%.
E esse aumento está diretamente ligado a lei da oferta e consumo. Mesmo durante a pandemia, as pessoas não deixaram de comprar, aliás, estão comprando até mais.
Então, o jeito é ter paciência e esperar um pouco mais que o normal para receber o produto em casa.
JC1
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