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"Bati na porta três vezes e ela não respondeu", diz mãe de Ana Paula Scheffer

Sônia Aparecida Scheffer encontrou a filha sem vida no quarto por volta das 12h desta sexta-feira (16)


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"O sentimento é de perda. É triste. Para uma mãe, o filho sempre é especial". A declaração de Sônia Aparecida Scheffer, mãe da ex-ginasta Ana Paula Scheffer, de 31 anos, carrega o peso do sofrimento diante da despedida da filha, que morreu na manhã desta sexta-feira (16) na casa onde morava com os pais, em Toledo, na região Oeste do Paraná. Ela faleceu enquanto dormia e foi encontrada pela mãe no horário do almoço. "Ela sempre levanta um pouco tarde, mas quando é 11 horas está levantando e falando no telefone. Eu sempre ouço, mas hoje não ouvi. Mas esperei e disse que ia deixar ela dormir mais um pouco, já que ela devia estar cansada, pois foi dormir tarde. Quando deu 11h50 eu fui bater na porta e ver o que estava acontecendo. Mandei mensagem e nem chegou. Bati na porta três vezes e ela não respondeu. Então eu abri e me deparei com ela morta", declarou a mãe. A suspeita é que a ex-atleta tenha tido um infarto fulminante, segundo a assessoria da equipe de ginástica rítmica da cidade, mas apenas o laudo do IML (Instituto Médico-Legal) poderá confirmar a causa da morte. "Tenho um filho, mas ela era a única filha", lamentou a mãe. A atleta começou aos nove anos na ginástica rítmica de Toledo. Com 14 anos, foi convocada à Seleção Brasileira da modalidade, onde conquistou medalha de bronze no aparelho Arco nos Jogos Pan-Americanos de 2007 no Rio de Janeiro. Em sua carreira, a atleta conquistou inúmeros títulos nacionais e internacionais e deixou a seleção, após oito anos, em virtude de uma lesão na coluna. Atualmente, ela atuava como treinadora no Centro de Iniciação ao Esporte Alice Martelli, em Cascavel, passando seu legado para mais de 200 crianças que, antes da pandemia, puderam aprender mais sobre o esporte, disciplina, ética e respeito ao próximo com seus ensinamentos. Nos últimos tempos, ela estava à frente da equipe de rendimento da instituição. Conforme a mãe, a profissional se deslocava todos os dias de Toledo para Cascavel em função do trabalho. O velório da ex-ginasta será realizado na cripta da Catedral Cristo Rei, em Toledo. Já o sepultamento acontecerá no Cemitério Jardim da Saudade.

Redação Catve.com

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