Cotidiano

Acusada de planejar morte do marido segue presa em Assis Chateaubriand

Mulher de Lucas está presa e é apontada como a mandante do crime


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A flor amarela foi colocada sobre a mesa onde trabalhava Lucas Barbosa da Silva, de 33 anos. Desde fevereiro, o local de trabalho não é mais o mesmo. Lucas foi brutalmente assassinado na madrugada do dia 2 de fevereiro. Segundo o Ministério Público, o plano foi orquestrado pela esposa e o suposto amante. Na noite do crime, a mulher teria seduzido o marido e o amarrado na cama. Ainda segundo a denúncia, a acusada também teve o cuidado de retirar o cachorro da casa para que ele não fizesse barulho. Ela saiu e deixou a porta aberta para que dois homens entrassem no local e executassem o esposo Lucas. No processo também estão trocas de mensagens entre esposa e o amante. Com indícios de que o homicídio foi planejado. Em uma das conversas o envolvido indica uma pessoa que poderia ser contratada para matar Lucas Barbosa da Silva. Ele descreveu: "talvez na vila você acha o [...]. Fala com ele. Ele sabe quem faz". Lucas e a esposa moravam com os dois filhos nesta casa, no Bairro Jussara em Assis Chateaubriand. Naquela fatídica noite, Lucas recebeu mais de 10 golpes de faca. Mesmo assim, conseguiu se desvencilhar das amarras colocadas na cama e se arrastar até está calçada, onde clamou por socorro. Quando a polícia chegou ao local, ele ainda foi encontrado com vida e conseguiu informar que havia sido atacado pela esposa. As investigações apontaram a própria esposa da vítima como mandante do crime. Minutos após a execução ela foi encontrada na casa do suposto amante e confessou tudo. Seis meses após o ocorrido, os dois filhos do casal estão na casa dos avós. Ali, a foto do casamento já não tem mais espaço na parede. A mãe de Lucas conta que ainda acorda de madrugada para chorar a perda do filho. Os bons momentos de Lucas ficarão sempre na memória da família que, ainda não entende muito bem o que aconteceu. Os quatro envolvidos estão presos, desde fevereiro. Nesta semana as testemunhas começaram a ser ouvidas em juízo, mas o processo ainda deve se estender por meses. A esperança da família é de que, ao final, seja feita justiça.

EPC

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