Até o fim da década de 70 o Paraná era um grande produtor de café, hoje a realidade é diferente.
Aqui no Paraná as cidades que produzem café são Londrina e Maringá, de onde vem os grãos para beneficiamento nesta empresa. O produtor entrega o café para cerialistas em coco, depois de lavado, descascado e secado, o grão passa por uma grande transformação até chegar ao mercado para o consumo. O processo é rigoroso.
Aqui as máquinas são responsáveis por 90% de todo o trabalho, as atividades manuais são de despejar os grãos na primeira máquina de beneficiamento e ficar atento às etapas de torrefação, moagem e embalagem. A paixão pelo trabalho com o café é tão grande que seu Zé, como é conhecido, não consegue largar a profissão.
E mesmo aposentado seu José não largou o trabalho não e, além disso, ele é um viciado em café.
E ele não cansa, pelo menos três vezes na semana a rotina é a mesma. Ele enche a máquina com os grãos que passam pela tubulação até chegar na máquina responsável por torrar a 180 graus por 20 minutos, até sarem torrados e sugados por outra tubulação e conduzido ao moedor.
Depois deste processo o café será embalado e finalmente ficará pronto para fazer a alegria dos apreciadores.
Uns preferem mais doce, outros um pouquinho mais amargo, mais encorpado, mais forte ou mais fraco, a verdade é que o café caiu no gosto do brasileiro, é difícil resistir a um bom sabor.
Primeira Edição
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