O Hospital Municipal de Cafelândia tem 1.700 metros quadrados. Construído para oferecer uma maior qualidade nos atendimentos de saúde, ele coleciona mesmo é uma série de polêmicas. O prédio está pronto desde 2017, mas as portas continuam fechadas.
O assunto é urgente e a população pede socorro, já que o Hospital Nossa Senhora da Salete que atendia pacientes do Sus e Privado foi fechado por determinação da Vigilância de Saúde do Paraná por falta de estrutura adequada.
A prefeitura de Cafelândia protocolou na última sexta-feira um projeto de lei na Câmara de Vereadores para abertura do Hospital, mas agora a discussão ferrenha é sobre a forma de gestão da unidade. Legislativo e Executivo ainda não chegaram a um meio termo. A prefeitura entende que a melhor solução é a cessão onerosa. A maioria dos vereadores não.
Consta no projeto que o concessionário pagará pela utilização do hospital em valores ou serviços médicos. Ainda segundo o Projeto de Lei, o edital vai prever a obrigação da empresa vencedora em finalizar as obras físicas do hospital e a compra dos equipamentos necessários. Valores estimados em 6 milhões de reais, que o executivo afirma não ter esse dinheiro para investir.
A contratação de funcionários também não será uma responsabilidade do da prefeitura, isentando o executivo das despesas com pessoal a curto ou longo prazo.
O projeto de lei foi protocolado aqui na câmara de vereadores na última sexta feira em regime de urgência. Esse debate terá sequência hoje às duas horas da tarde. O Presidente convocou uma sessão de extraordinária para esta segunda-feira. Como o projeto precisa passar por duas votações, a segunda sessão extra está agendada para acontecer no dia 26 de dezembro, também as 2 da tarde.
Quando reassumiu a gestão municipal no início de 2017 para o terceiro mandato, Franus fez uma espécie de desinauguração do Hospital Municipal, que teria sido inaugurado em dezembro de 2016, pelo então prefeito Valdir Andrade da Silva, o Bugrão.
Faltava 10% para conclusão da obra física e à época Franus prometeu abriu uma parte do hospital em até seis meses. Já se passaram dois anos e cinco meses daquele prazo e as portas segues fechadas.
A polêmica trás um resultado negativo para quem mais precisa: a população.
JC1
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