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Por trás das câmeras: veja como foi a cobertura da CATVE em Cafelândia

Os detalhes de quase 30 horas de cárcere privado foram noticiados em tempo real aos telespectadores


Imagem de Capa

O cárcere Privado de duas crianças, um menino de 12 anos e uma menina de 14, nunca mais sairá da memória dos moradores de Cafelândia, uma pequena cidade da região Oeste do Paraná. Uma história surreal. Um drama que em alguns momentos parecia filme de terror. Do primeiro contato com a Polícia Militar até o momento do resgate, foram praticamento 30 horas de angústia, aflição e desespero. Familiares, amigos, vizinhos, pessoas até então desconhecidas em uma verdadeira corrente de fé. A Rua Elizabeta Pereira se transformou em uma área de terrorismo. Homens da segurança pública, equipes de médicos, enfermeiros e profissionais da imprensa. O foco era um só: A casa de número 25 do Benjamim Antônio Motter, onde estava o padrasto de 39 anos com duas crianças. A CATVE espalhou várias equipes em pontos estratégicos da região. Repórteres, cinegrafistas, equipe técnica e de apoio. Preparados para coberturas mais complexas e sensíveis. Profissionalismo que faz Jornalismo autêntico. Amanda Guedes foi uma das primeiras a chegar no local. Com o cárcere privado já em andamento ela precisou apurar rapidamente as informações para transmitir com precisão e responsabilidade a notícia mais procurada no momento. A partir daí o grupo CATVE de comunicação iniciou uma verdadeira maratona de trabalho para informar o telespectador, ouvinte, internauta, seguidores de diferentes plataformas. Sempre com qualidade e sem perder a credibilidade. Talvez o maior desafio é justamente não transformar uma história dramática em sensacionalismo. Isso é fazer um jornalismo sério, de verdade, trazendo sempre a verdade à tona. Estar psicologicamente preparado é fundamental para o sucesso de uma cobertura imprevisível passar a noite em claro e sem saber o que vai acontecer multiplica a dificuldade de manter os olhos abertos para não perder nenhum momento. Amanda e Andrey chegaram às 18h de segunda-feira e foram substituídos as 6h30 de terça-feira, mais de 12 horas de jornada ininterrupta. O repórter Deivid Souza foi inserido no rodízio e fez a troca com a Amanda. ele chegou por volta das 7h, em 30 minutos link ao vivo no PORTAL CATVE.COM e esse foi visto por 54 mil pessoas. A cobertura da CATVE teve mais de oito horas de participações ao vivo em todos os programas da casa. Jornalismo responsável, assistido diretamente por mais de 310 mil seguidores e essa equipe abasteceu um dos portais mais tradicionais do Brasil, o Portal Terra. A cobertura da CATVE foi internacional, repercutiu muito. Gente comentando na live do facebook dos Estados Unidos, Japão, Portugal, Inglaterra, além de estados brasileiros. A apreensão era muito grande, ela se multiplicou no momento exato em que os policiais começaram a instalar lonas nos dois lados da rua, retirando a visibilidade. Era difícil tentar imaginar, o que iria acontecer e não ver qualquer tipo de movimentação e mobilização em frente a casa, deixou todos ainda mais apreensíveis. Mas a CATVE, nunca se acomoda e está sempre em busca da melhor imagem, do melhor momento e da informação mais precisa. No momento em que se aproximou o capitão da Polícia Militar para falar que o Major falaria com a Imprensa, o repórter Deivid Souza o chamou mais próximo e ele revelou que em 30 minutos, se não houve-se a entrega, iria ter a invasão. Depois disso começou a busca pelo melhor ângulo, mas como fazer isso em uma área toda isolada e sem liberdade de deslocamento? E para piorar outras limitações começaram a aparecer depois de um dia intenso de trabalho. A Juliana conseguiu e acabou sendo responsável por uma das imagens mais marcantes de toda essa cobertura. Os minutos que antecederam a invasão e ação tática da polícia consagrou a CATVE. O EPC estava ao vivo com um dos comandantes da operação, quando o cárcere privado chegou ao fim. Mostrar o desfecho da história ao vivo, é muito gratificante. De certa forma premiou o trabalho da CATVE. Quem estava ao vivo acompanhando o trabalho da CATVE perguntava a todo momento o que teria motivado do homem a manter as crianças em cárcere privado e essa informação não existia. Evidentemente com o principal comentário que o padrasto estava depressivo. Isso chegou a ser relatado no depoimento dele à Polícia Civil de Nova Aurora, responsável pelo caso. A esperança daquelas pessoas que estavam acompanhando as negociações era de que os policiais acabassem com o cárcere privado sem machucar as crianças e o padrasto. A cobertura da CATVE também serviu para mostrar que o estado está muito bem servido. Passados os momentos de terror, os adolescente se recuperam bem. A mãe evitou gravar entrevistas durante e depois do fato, mas comentou por telefone que parecia estar vivendo um pesadelo. Para essa psicóloga, o comportamento das crianças precisa ser observado nas próximas semanas. O estado emocional delas foi certamente muito abalado. Fazer Jornalismo não é tão simples quanto parece. Com as mídias sociais, as pessoas acham que têm direito de postar qualquer situação e julgar o próximo. A cobertura da CATVE deixou muito claro que o Jornalismo é uma coisa séria e que não pode ser tratado com brincadeira que deve-se ter responsabilidade no que vai divulgar.

Redação Catve.com

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