O advogado da família do empresário Marcelo Tadeu Amorim, de 42 anos, que foi morto a tiros em 2016, disse que o homem tinha informado a mãe de que a ex-mulher iria matá-lo. Segundo Dr. Marcelo Jansen, o filho ainda pediu à mãe que eles saíssem de onde moravam, Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba, e fossem para Curitiba. "Ele mesmo disse ?ela vai me matar e já contratou pessoas para isso". Foi o relato da vítima dado a mãe", descreveu Jansen.
A ex-mulher de Amorim foi presa nesta quarta-feira (9), por ser suspeita de ter contratado pessoas para matar a vítima. Com ela, também foi preso um homem, que teria ajudado na contratação de um atirador, e o responsável pelos disparos.
Amorim foi executado dentro da Casa Changai, um grande comércio de artigos de cama, mesa e banho localizado na Rua Itália, o qual era proprietário. Ainda segundo o advogado, Amorim e a ex-mulher estavam em processo de separação quando o crime aconteceu.
?Marcelo tinha um seguro de vida muito alto, que estava em tramite de transferência. A mulher sabia disso e também existiam outros bens a ser partilhados. Eles estavam em processo de separação há uns 5 meses. Todos os indícios levam a crer nesta forma de pensamento: de que foi uma motivação patrimonial. Marcelo era uma pessoa bem sucedida?, disse o advogado.
O casal estava junto há 4 anos e, ainda de acordo com Jansen, a mãe da vítima, de 69 anos, e o pai, de 76, não queriam acreditar que a ex-mulher teria feito isso. ?O relato maior da mãe era que ela não acreditava que ela poderia ser capaz de fazer isso, após 4 anos convivendo junto com Marcelo. Quando a mãe teve a notícia, foi um desabar?, contou.
Os suspeitos presos foram encaminhados à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A ex-mulher foi presa no momento em que chegava de carro na loja que é proprietária.
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