Quatro empresas apresentam propostas pela concessão do autódromo de Interlagos

O processo de concessão do Autódromo de Interlagos à iniciativa privada, foi iniciado com o Procedimento Preliminar de Manifestação de Interesse (PPMI), que ficou aberto por dois meses, e atraiu o interesse de quatro empresas, e mais um grupo ligado à CBA, sendo três delas, ligadas a grupos de administração de equipamentos esportivos. Com a disputa que existe no momento entre São Paulo e Rio de Janeiro pela realização do GP do Brasil de F1, a partir da temporada 2021, o prefeito Bruno Covas e o governador João Doria, ambos do PSDB, consideram a concessão de Interlagos um trunfo contra o Rio de Janeiro, por acreditarem que o Rio não vai conseguir construir um autódromo a tempo do GP. Foram cinco projetos protocolados: Acelera BR, RNGD Consultoria e Negócios (administradora da Arena BSB), WPR Participações LTDA (Wtorre), T4F Entretenimento (Time Four Fun), e Grupo Interlagos, que é composto por federações de automobilismo e motociclismo, Federação Paulista, empresários do setor automobilístico, pilotos e escolas de pilotagem. Este grupo pede que o esporte à motor seja a prioridade, bem como que exista uma garantia da manutenção da pista, isenção de IPTU, algumas áreas transformadas em parque, dentre outras solicitações. Dentre as empresas que apresentaram projetos, a RNGD, que conta com o apoio do empresário e ex-piloto, Affonsinho Giaffone, foi a empresa que venceu o edital para reformar e fazer o gerenciamento do autódromo Nelson Piquet, em Brasília. A WTorre, foi a empresa que construiu e faz a gestão do estádio do Palmeiras, enquanto a Time Four Fun, quer viabilizar a construção de uma arena multiuso na cidade, já a algum tempo.

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