Um futuro avô, desolado, precisando de apoio para se conter e tentar entender o que aconteceu no parto da filha de 18 anos.
A garota teve a bolsa rompida no dia 9 de agosto, foi para o Hospital Costa Cavalcanti pelo SUS Sistema Único de Saúde, mas o médico de plantão mandou ela de volta para casa, porque ela não tinha dilatação.
Na madrugada de quarta-feira (14) com muitas dores, a mulher voltou ao hospital e fez uma cesária, mas a criança, o menino com mais de 4 quilos já nasceu morto.
O pai da criança, afirma que houve erro de avaliação e agora quer justiça. Segundo o advogado, este não é o primeiro caso deste tipo registrado nos hospitais de Foz do Iguaçu, principalmente quando os pacientes são atendidos pelo sus e até casos mais graves como mutilação feita por médicos despreparados.
O Hospital Ministro Costa Cavalcanti se pronunciou sobre o caso e informou que a paciente não seguiu as orientações médicas. Confira a nota na íntegra:
NOTA OFICIAL
A Fundação de Saúde Itaiguapy, por meio de sua Assessoria de Comunicação Social, vem a público prestar esclarecimentos a partir da manifestação realizada pela imprensa de Foz do Iguaçu:
1. A paciente J.S.S veio até o Centro de Atendimento à Gestante do Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC), no dia 8 de agosto às 11h48 com 40 semanas de gestação. Chegou com queixa de bolsa rota (rompida), porém, após exames médicos, foi verificado que a bolsa permanecia íntegra e o bebê possuía batimentos cardíacos normais.
2. O médico plantonista do dia orientou, dentro do protocolo de final de gestação, que a paciente acima citada voltasse em três dias para realização de novos exames, porém, J.S.S voltou apenas na data de ontem, dia 13, cinco dias depois, infelizmente já com óbito fetal.
3. O Hospital Ministro Costa Cavalcanti tem por norma institucional sempre acolher e prestar toda a assistência que se fizer necessária a todos os pacientes. Informamos que o prontuário do concepto (bebê) será avaliado pelo Comitê de Verificação de Óbito Materno Infantil.
Demais informações em relação ao prontuário médico da paciente, não podem ser fornecidas por questão de sigilo, porém estão à disposição para família.
Redação Catve.com
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