Com a chegada da tecnologia junto aos smartphones, os telefones públicos foram esquecidos e ficaram obsoletos. Em Cascavel são mais de 260, mas que funcionam são apenas 100. No Brasil mais de 70% já foram retirados, pois não são mais utilizados pela população.
A Comissão de Direito do Consumidor de Cascavel chamou a executiva de relações institucionais da telefonia responsável pelos orelhões. A câmara quer que o decreto federal de dezembro de 2018 seja aplicado na cidade.
O texto estabelece que a cada 300 metros tenha um orelhão, principalmente próximos de escolas, unidades de saúde, de segurança pública, museus e rodoviárias. Mesmo sabendo que a maior parte da população de Cascavel tem acesso ao celular, em caso de emergência essa pode ser a única chance para chamar o socorro.
O problema é encontrar um lugar que este equipamento funcione, já que segundo levantamento, mais da metade deles precisa de manutenção e limpeza urgente. Na rodoviária de Cascavel, por exemplo, há espaço para três orelhões, mas só um está no lugar e ele não funciona.
Os orelhões fazem ligações gratuitas para telefones fixos, dentro da cidade e também ligações para outras partes do Paraná e até do Brasil. Porém maioria está pichado, com adesivos por toda parte, uma poluição visual que até assusta. E o investimento é alto para a baixa procura desses telefones.
O telefone da Comissão de Direito do Consumidor está disponível para atender a população para informar sobre os orelhões danificados. A companhia será informada e os equipamentos serão reformados.
EPC
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