Cotidiano

Caso Meneghel: testemunhas faltam e nova audiência será marcada

Seis testemunhas de acusação foram ouvidas, cinco faltaram


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A primeira audiência sobre a morte do policial federal Alexandre Drummond Barbosa, aconteceu nesta tarde (20), na 3ª Vara Criminal no Fórum de Cascavel. Serão ouvidas testemunhas de acusação e o ruralista Alessandro Meneghel, que abatido chegou ao fórum às 13 horas em um veículo da PEC (Penitenciária Estadual de Cascavel) com escolta comum, acompanhado de outro preso que tem audiência hoje. De acordo com o advogado Luciano Katarinhuk, assistente de acusação serão ouvidas 11 testemunhas de acusação. Essa é uma audiência de instrução e julgamento, não serão ouvidas as testemunhas de defesa, pois os advogados perderam o prazo. O advogado de acusação quer que o julgamento aconteça este ano. O advogado de Alessandro Meneghel, Cláudio Dalledone Júnior espera explorar as testemunhas de acusação para que entrem em contradição. Segundo ele o julgamento não deve acontecer este ano. Por uma questão de espaço e de segurança a audiência é reservada apenas para os citados no processo, três pessoas da família da vítima e do acusado podem participar. Últimas informações: Seis testemunhas de acusação foram ouvidas, cinco não compareceram ao Fórum, Meneghel não foi ouvido, uma nova audiência deve ser marcada ainda sem data definida. O acusado acompanhou todos os depoimentos. Relembre o caso: O policial federal Alexandre Drumonnd Barbosa, foi assassinado na madrugada de 14 de abril, um sábado, em frente a uma casa noturna, no centro de Cascavel. Alessandro Meneghel foi preso em flagrante em uma fazenda da família ás 6h30 da manhã do sábado (14). No local foram encontradas as duas armas utilizadas no crime, sendo uma pistola calibre 380 e uma espingarda calibre 12. Meneghel estava na companhia do advogado da família e foi encaminhado à Delegacia da Polícia Federal. O ruralista que foi ferido de raspão fez exames de corpo de delito. Na tarde de sábado, Meneghel disse ao delegado que agiu sozinho e que primeiro disparou os tiros da pistola 380 para depois utilizar a espingarda calibre 12. Também disse que atirou para se defender do policial que teria atirado primeiro. A caminhonete foi periciada e havia oito perfurações feitas por tiros. O corpo de Alexandre que tinha 36 anos e há seis estava na Polícia Federal foi liberado do IML na tarde de sábado. Uma cerimônia foi realizada na capela da Acesc, e seguiu para Belo Horizonte (MG), onde residem os familiares. No domingo (15), imagens das câmeras de segurança foram divulgadas e mostram o policial fora da boate, em cima da calçada quando Alessandro passa de carro, em seguida retorna, dando ré e efetua os disparos.

Redação Catve.tv

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