Senador Acir Gurgacz permanece internado

O desabafo em forma de vídeo foi feito pelo filho do senador de Rondônia, Assis Gurgacz Neto. Ele esclarece na gravação alguns pontos sobre a condenação do pai, Acir Gurgacz. Assis destaca os valores do empréstimo feito junto ao Banco da Amazônia, firmado em 2004, época em que Acir ainda não exercia cargo público. Assis Neto explica que o que foi solicitado em 2008 pela instituição para regularização do contrato, e foi cumprida. O documento emitido pelo então gerente executivo de auditoria interna do banco foi remetida à justiça federal por solicitação judicial. O auditor informa "a empresa apresentou ao banco novos veículos para substituir aqueles usados, regularizando a situação do projeto, confirma comprovação feita por técnicos". Acir Gurgacz está internado há cinco dias depois de uma crise de labirintite e ansiedade. O advogado Ramiro Dias tenta reverter à prisão. "Nós então estamos aguardando a autoridade policial para acompanhar o cumprimento desta ordem, porém nós estamos no STF (Supremo Tribunal Federal) neste momento tentando retornar a ordem judicial. Mas o que eu tenho destacar é o seguinte, qualquer cidadão, senador ou não, até algum tempo atrás, antes de cumprir uma pena teria direito a quatro julgamentos, um por juiz, o segundo por tribunal, o terceiro pelo STJ, e o quarto pelo Supremo Tribunal Federal. Com o evento da Lava Jato, o condenado passou a ter direito a dois julgamentos, juiz e tribunal. O caso do senador, ele já está cumprindo pena com apenas um julgamento e o próximo passo será prisões sem julgamento nenhum". Ramiro Dias ainda elenca os motivos que não justificaram a condenação. "Esse empréstimo é operação financeira que foi quitada, não há dano, o senador não participou dessa operação financeira, ele foi condenado porque ele é cotista dessa empresa em 0.5%. O que nós achamos que é uma perplexidade total", finaliza o defensor.

Redação Catve.com