As ações entre amigos para conseguir fundos para espaços públicos e cada vez mais frequente nas instituições ligadas a UEM
A primeira situação envolve um Show de Rock para ajudar a ala pediátrica do Hospital Universitário de Maringá, marcado para o dia 15 de junho.
Já a outra diz respeito a APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários, e similares) do CAP que fica instalado na UEM (Universidade Estadual de Maringá), a qual realiza uma ação para conseguir dinheiro para algumas manutenções.
A rifa, como é chamada, tem o valor de R$ 5 e cada aluno recebe um bloco com cinco números.
Segundo o informativo repassado aos pais e responsáveis, todo o valor arrecadado será revertido para adequações nas salas de aulas e para iniciar o projeto do parquinho.
A equipe da Catve entrou em contato com a Secretaria de Educação do Estado e aguarda por um retorno sobre a legalidade da situação.
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**Atualização
Em contato com a Secretaria de Educação do Estado foi informada as seguintes situações:
- A venda de rifas não pode ser realizada por servidores públicos junto a colegas de trabalho, ou por alunos matriculados na rede estadual, excetuando-se comissões de formatura, alunos do 9º ano do ensino fundamental e alunos do ensino médio. Ela pode ser realizada pelas APMFs.
- A venda de rifas por alunos, salvo exceções, é proibida pela Lei estadual 15.459/07.
- Os estudantes não são obrigados a participarem desse tipo de atividade que é feita por adesão.
- As APMFs têm autonomia para realizar estas atividades, em comum acordo com a comunidade escolar.
Os colégios estaduais receberam R$ 40.692.529,55 em 2018do Programa Fundo Rotativo, do instituto Fundepar, autarquia da Secretaria da Educação.
Neste ano o Colégio de Aplicação Pedagógica da Universidade Estadual de Londrina Professor José A. Aragão recebeu R$ 5.339,38.
Redação Catve.com
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