Aquarista de Cascavel cria peixes que podem atingir até 250 quilos

A paixão por peixes exóticos começou ainda na infância, já que o pai de Luiz Felipe Teodoro sempre foi um criador de varias espécies de vertebrados nativos e também de outras regiões que aguçaram o interesse do menino. Teodoro tem peixes de varias espécies, alguns deles bem raros como Acará-disco selvagem que vem direto da bacia amazônica.Essa espécie de peixe vive em cardumes e por isso quando são colocados em aquários se posicionam sempre um atrás do outro acompanhando os que são da mesma espécie e também do mesmo tamanho. Esses animais podem viver até 18 anos se bem cuidado. O amor do aquarista em manter animais diferenciados chama atenção de pessoas de vários estados do Brasil, que entram em contato em busca de informações sobre cuidados básicos e claro para trocar experiência. Nos viveiros ele une algumas espécies carnívoras, que apesar do instinto de caça se forem bem alimentadas, não comem umas as outras. Em um aquário entre cinco e sete metros quadrados vivem o Tucanaré Amarelo e Azul, são carnívoros e vivem tanto nas águas da Amazônia como nas do Paraná. O Pirarucu, a Pirarara que também são da bacia amazônica, entre outros especies . O pirarucu - também conhecido como Arapaima ou peixe pirosca, é o filho mais amado do aquarista, hoje com pouco mais de 60 centímetros ele pode chegar aos quatro metros de comprimento e pesar até 250 quilos. Esse é o maior peixe de água doce do país, mas vive também em outros regiões da América do Sul. Os criadores deste animais precisam de cuidados diferenciados com cada espécie, como por exemplo: a água deve ser muito bem tratada, o local limpo e cuidado diariamente para que ele tenha um vida saudável e longa. O investimento em peixes exóticos varia entre R$2,50 e R$ 1,5 mil. Todos os peixes de água doce necessitam de aquário com oxigênio. O tamanho e a espessura depende do tamanho que pode alcançar cada raça. O amor de Teodoro por peixes é tão grande, que ele montou um aquário natural em casa com carpas coloridas que podem viver até 65 anos e são resistentes ao frio da região Oeste do Paraná.

Redação Catve.com