Cotidiano

Tráfico de pessoas: caso completa um mês e destino de crianças é incerto

Menino de 1 ano, da menina de 10 e da adolescente de 17 seguem acompanhados pelo Conselho Tutelar


Imagem de Capa

Resgatadas há um mês pelo Conselho Tutelar em uma residência no Bairro Cascavel Velho, em Cascavel, as duas crianças e a adolescente que foram trazidas do Paraguai por Maria Conceição Queiroz, conhecida como Maria Paraguaia, seguem ainda com o futuro incerto. De acordo com a Polícia Federal, a decisão sobre o destino do menino de 1 ano, da menina de 10 e da adolescente de 17 - que pode ser mãe do garoto - está nas mãos da Vara da Infância e Juventude de Cascavel. O juiz Fabrício Priotto Mussi, no entanto, afirmou que ainda não tomou uma decisão a respeito do caso, nem deu um prazo para isto. Enquanto isso, o trio segue com as chamadas famílias acolhedoras, sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar. Presa no dia 24 de outubro, Maria Paraguaia ainda se encontra detida na carceragem da cadeia pública de Corbélia. Por conta do crime do qual ela é acusada, a mulher segue em uma cela isolada das demais presas. Segundo a Polícia Civil de Corbélia, não houve registro de qualquer ameaça ou agressão contra ela. A mulher teve a prisão preventiva decretada pela Justiça Federal e pode permanecer presa até a conclusão do processo. O caso segue sendo investigado pela Polícia Federal de Cascavel. No dia 8 deste mês, delegado responsável pelo caso pediu a prorrogação do prazo do inquérito para que a PF pudesse seguir em diligências. A PF apura ainda a participação de outras pessoas no esquema de tráfico internacional de pessoas. O caso veio à tona no dia 23 de outubro, após a própria Maria Paraguaia acionar o Conselho Tutelar alegando ter encontrado o menino abandonado em frente à casa onde ela morava. No entanto, no decorrer das investigações, a polícia apurou que a mulher trouxe o menino do Paraguai e teria "vendido" o garoto em um esquema ilegal de adoção. O casal que adotou o garoto disse ter devolvido a criança à mulher ao descobrir que a adoção era ilegal. Posteriormente, Maria alegou que as duas crianças e a adolescente eram todos os seus sobrinhos. A PF diz ter identificado as três vítimas, no entanto, não confirmou o grau de parentesco entre elas e a mulher.

Redação Catve.com

PUBLICIDADE

** Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a equipe Portal CATVE.com pelo WhatsApp (45) 99982-0352 ou entre em contato pelo (45) 3301-2642

Mais lidas de Cotidiano
Últimas notícias de Cotidiano