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Em audiência, pais e professores cobram melhorias na rede municipal de ensino

O encontro foi realizado no auditório da Câmara de Vereadores


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A comunidade escolar de Cascavel lotou o plenário da Câmara para debater as prioridades da educação da rede municipal nesta segunda-feira (30), apontando as principais demandas relativas à estrutura física, humana e criação de vagas para as mais de três mil crianças que aguardam vagas nas creches e CMEIs. Antes do início da audiência pública, a Comissão de Educação, Cultura e Desporto recebeu das unidades escolares documentos que oficializam as reivindicações de cada unidade. Estes pontos prioritários serão entregues ao atual prefeito e também aos responsáveis pela próxima gestão da prefeitura de Cascavel. Professores, diretores e representantes do sindicato criticaram especialmente os problemas relacionados à estrutura física, com escolas necessitando de reformas urgentes e reconstrução, salário e valorização de professores (realização de concursos, regime hora-atividade e pagamento do piso nacional), servidores de apoio, materiais pedagógicos e merenda, número de alunos em sala e ausência de vagas nos Centros Municipais de Educação Infantil. Participaram do debate a presidente do CACS-Fundeb, Ana Paula Koren, o Sindicato dos Professores da Rede Pública Municipal, Amilton Peletti, o Conselho Municipal da Merenda Escolar, Neuzeli Pinto da Cruz, o promotor da 8ª Promotoria de Justiça e Vara da Infância e da Juventude do Ministério Público, Luciano Machado, a diretora da Secretaria Municipal de Educação, Sueli Góiz e Claudia Pagnoncelli, presidente do Conselho Municipal de Educação. Além dos vereadores que integram a comissão, Fernando Winter (presidente), Pedro Martendal (secretário) e Professor Paulino (membro), participaram os vereadores Vanderlei do Conselho (PSC), Romulo Quintino (PSL), Celso Dal Molin (PR) e Paulo Porto (PCdoB). Os professores questionaram a conclusão de construções em locais adaptados, a transferência de escolas que estão em terrenos do Estado e os planos para continuidade das obras da escola José Henrique Teixeira, com a construção abandonada pela empresa vencedora da licitação e a reforma da Escola Aníbal Lopes, no bairro Floresta, cujo projeto para reforma está pronto há mais de dois anos e não foi iniciado. O promotor Luciano Machado apresentou dados da matrícula de alunos em Cascavel, que para ele, é antes de tudo uma questão orçamentária e precisa ser considerada prioridade. "As informações atualizadas em maio dão conta de que há 804 crianças matriculadas no berçário e 1232 aguardando vagas, 1136 crianças matriculadas no maternal I e 1144 aguardando vaga, 1586 crianças no maternal II e 898 aguardando vaga". A diretora da pasta de educação, Sueli Góiz afirmou que ?duas novas unidades de Centro de Educação Infantil serão construídas nos bairros Cascavel Velho e XIV de Novembro, mas que infelizmente a implantação de CMEIs depende de dotação orçamentária para pagamento de funcionários e manutenção?. A Comissão de Educação protocolará um documento oficial na prefeitura com as demandas apresentadas pelos representantes das escolas e de acordo com o vereador Professor Paulino (PT), ?os vereadores continuarão fazendo seu papel de fiscalizar e cobrar do Executivo o pagamento do piso nacional dos professores e a destinação de recursos financeiros para a educação?.

Assessoria

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