Este é um investimento caro e necessário feito por muitos supermercados. É o sistema anti-furto de carnes. Toda vez que uma peça passa pela porta do supermercado sem antes passar pelo caixa, o alarme é ativado.
A etiqueta eletrônica foi colocada em carnes nobres como a picanha. Esta peça por exemplo com 900gr custa R$ 63,00 e o filé mignon com 1,2 kg R$ 102,00. A etiqueta é afixada sob a peça de carne e só é desativada quando passa pelo caixa.
"Isso inibe um pouco, ajuda, o pessoal que costuma vir praticar seus pequenos furtos já sabe. Primeira vez que veio, passou na porta e apitou, já sabe que na próxima vez sem passar no caixa irá acusar na saída".
A iniciativa foi adotada devido aos constantes furtos de carnes nobres, em média 3 a 4 registros por semana. Funcionários notaram que geralmente as pessoas estão com bolsas grandes para levar os produtos.
Cansados de registrar prejuízos foi feito o investimento nesta tecnologia. O gerente nos disse que outro problema é com a troca de etiquetas de preços. "Se for computar todos os prejuízos que têm entre todos os produtos é bem alto".
Todo o investimento feito para evitar furtos, quer seja de carnes, queijos ou vinhos, o gerente garante que não é repassado ao consumidor. O que o mercado faz é registrar o boletim de ocorrência na 15ª SDP.
Segundo o delegado chefe, quando há o flagrante o ladrão responde pelo furto. "Ninguém precisa comer picanha pra sobreviver. Nós temos que autuá-lo em flagrante e colocar a fiança".
Ele garante que essa categoria de furto é praticado por pessoas que querem simplesmente fazer uma festa sem pagar pela carne.
Jornal da Catve 1ª Edição
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