Cotidiano

Itália volta a negar extradição e Pizzolato ganha liberdade

A Corte Suprema, em Roma, deverá julgar em última instância o pedido de extradição


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A Itália voltou a rejeitar o pedido de extradição do governo brasileiro para que Henrique Pizzolato cumpra pena no Brasil. O ex-diretor de marketing do Banco do Brasil poderá deixar a prisão em Módena ainda nesta terça-feira. Os juízes decidiram que por Pizzolato ser cidadão italiano e estar com a saúde abalada não poderia descontar a pena no Brasil onde o cenário das prisões não é favorável. Michele Gentiloni, advogado italiano contratado pelo Brasil para auxiliar os representantes da Procuradoria Geral da República, não quis comentar a decisão, porém adiantou que as motivações dos juízes serão publicadas dentro de 15 dias. O promotor da Procuradoria Geral da República, Eduardo Pelella, todavia falou com os jornalistas antes do início do julgamento, nesta manhã. ?Independentemente de qual for a decisão, cabe recurso?. A Corte Suprema, em Roma, deverá julgar em última instância o pedido de extradição de Pizzolato, o que deverá acontecer somente em 2015. No escritório do advogado de defesa de Pizzolato, Alessandro Sivelli, ninguém quis comentar a decisão ao Terra. A deputada ítalo-brasileira no parlamento italiano, Renata Bueno, em entrevista ao Terra, disse que ?aguarda novas informações sobre o caso para se pronunciar, contudo reiterou sua posição favorável à extradição?. Henrique Pizzolato, 61 anos, chegou à Corte de Apelação de Bolonha, no norte da Itália, por volta das 10h30 desta terça-feira para a segunda audiência do processo de extradição requerido pelas autoridades brasileiras. O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato.

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