Oficialmente, o assunto ainda não se tornou público e sequer chegou à Câmara, mas o Executivo já sinaliza, nos bastidores, uma possível atualização do IPTU, que pode representar um reajuste no imposto.
A medida também atende a uma necessidade técnica apontada pelo Tribunal de Contas do Estado e promete corrigir distorções antigas que fazem com que os imóveis sejam taxados muito abaixo do valor real de mercado, embora não represente aumento direto da alíquota.
Se o projeto for debatido em plenário, o vereador de Cascavel, Edson Souza, sugere que haja proporcionalidade na atualização do imposto.
"O que eu defendo é que seja feita uma justiça tributária, onde tem um valor maior você paga mais imposto, onde existe um valor menor você paga menos imposto. Mas isso a gente só vai saber a hora que o projeto vir de fato para a Câmara de Vereadores", disse o vereador.
A criação do Cadastro Imobiliário Brasileiro, conhecido como "CPF dos Imóveis", e a pressão do Tribunal de Contas para que os municípios atualizem suas plantas genéricas de valores utilizadas no cálculo do IPTU estão movimentando o debate tributário em todo o Estado. E, em Cascavel, já existe opinião contrária quanto a essa possível atualização.
"Por enquanto está nos corredores, um pouco escondido, pouco se fala disso, mas a informação é que no apagar das luzes do final do ano, Cascavel terá um presente que será o aumento do IPTU", afirmou Alécio Espínola, vereador de Cascavel.
O Estado baixou a alíquota do IPVA para o ano que vem. O imposto é dividido meio a meio com os municípios, que já fazem as contas sobre de onde tirar o dinheiro que não virá da partilha estadual para arcar com toda a estrutura. Mas, segundo Alécio, isso não poderá ser usado como argumento.
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Reportagem de Leandro Souza | EPC - ESPORTE, POLÍTICA E CIDADANIA
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