Política

EUA e Paraguai firmam pacto contra imigração ilegal e crime organizado na Tríplice Fronteira

Alvo principal são grupos como o Hezbollah e organizações criminosas transnacionais


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Foto: Mapa na mão

Os governos dos Estados Unidos e do Paraguai anunciaram nesta quinta-feira (14/8) um acordo de cooperação para acelerar processos de asilo, combater a imigração irregular e reforçar a segurança fronteiriça. O memorando prevê a instalação de um centro antiterrorista na Tríplice Fronteira (Paraguai, Argentina e Brasil), com treinamento supervisionado pelo FBI.

O centro, que contará com investimento de aproximadamente R$ 7 milhões, terá como alvo principal grupos como o Hezbollah e organizações criminosas transnacionais. Cerca de 120 militares paraguaios serão capacitados com tecnologia e estratégias de inteligência norte-americanas.

Em discurso, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, destacou a preocupação bilateral com a migração irregular, classificada como "ameaça à segurança nacional". Ele também mencionou o combate a cartéis de drogas, que utilizam rotas internacionais para levar "veneno" ao território norte-americano.

A medida segue uma diretiva assinada recentemente pelo ex-presidente Donald Trump autorizando o uso de forças militares contra narcoterroristas na América Latina - incluindo grupos como o Tren de Aragua (Venezuela) e o Cartel de Sinaloa (México).

O ministro da Defesa do Paraguai, Óscar González, enfatizou o caráter estratégico da região de fronteira e a importância do reforço militar na área. Inicialmente, o governo Trump chegou a avaliar a inclusão de facções brasileiras como PCC e Comando Vermelho na lista de organizações terroristas, mas a proposta não foi adiante.

O centro antiterrorista integra um pacote mais amplo de cooperação que inclui treinamento de agentes, compartilhamento de informações e operações conjuntas contra o crime organizado.

Antonio Mendonça/ Catve.com

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