Política

Oposição ocupa plenários e cobra anistia após prisão domiciliar de Bolsonaro

Grupo afirma que permanecerá até que reivindicações sejam atendidas


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Imagem: José Cruz/Agência Brasil

Após a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, determinada na segunda-feira (4) pelo ministro Alexandre de Moraes, parlamentares da oposição ocuparam as mesas diretoras do Senado e da Câmara, nesta terça-feira (5). O grupo promete manter a ocupação até que sejam pautadas propostas como a anistia ampla aos condenados pelos atos de 8 de janeiro, o impeachment de Moraes e o fim do foro privilegiado.

Em coletiva, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que o movimento visa "pacificar o país". Já o senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição, cobrou diálogo com os presidentes das Casas Legislativas e afirmou que a obstrução das sessões continuará. O deputado Altineu Côrtes (PL-RJ), vice-presidente da Câmara, declarou que pretende pautar a anistia caso assuma interinamente a presidência da Casa.

A oposição contesta a decisão do STF e considera as investigações uma perseguição política. Bolsonaro é investigado por suposta tentativa de golpe e por articulação com o governo dos EUA para pressionar o Supremo. A PGR também apura se o deputado Eduardo Bolsonaro atuou para obstruir o processo judicial.

A decisão de Moraes foi tomada após Bolsonaro, segundo o ministro, descumprir medida cautelar que proibia manifestações por redes sociais, mesmo por terceiros. A fala publicada pelo perfil do filho Flávio Bolsonaro levou à decretação da prisão domiciliar.

Igor Vieira sob supervisão de Alexandra Oliveira | Catve.com

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