Foto: Câmara dos Deputados
Nesta semana, aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva propuseram a inclusão da deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) em uma possível reforma ministerial, indicando-a para o Ministério da Ciência e Tecnologia, atualmente sob a liderança de Luciana Santos, do PCdoB.
A discussão ganhou força em meio ao debate sobre a exploração de petróleo na Foz do Amazonas, tema que contou com a participação direta do presidente Lula. Fontes próximas ao governo indicam que, caso Tabata assuma o ministério, seu suplente, Rodrigo Agostinho, atualmente licenciado e à frente do Ibama, retornaria à Câmara dos Deputados. Essa mudança poderia facilitar uma reestruturação no comando do órgão ambiental, alvo de críticas recentes do presidente.
Em declaração à CNN Brasil, Tabata Amaral afirmou não ter discutido o assunto com o presidente: "Acho importante, primeiro, reforçar que sigo e seguirei à disposição, como venho demonstrando ao longo dos últimos anos, para lutar e construir um país menos desigual, mais ético e justo. No entanto, não fui procurada e essa é uma decisão que cabe ao Presidente da República", disse a parlamentar.
Paralelamente, o PCdoB está empenhado em manter Luciana Santos no comando do Ministério da Ciência e Tecnologia, buscando convencer o círculo próximo de Lula a preservar sua posição.
Recentemente, o presidente Lula referiu-se como "lenga-lenga" ao impasse relacionado ao licenciamento ambiental necessário para que a Petrobras inicie estudos de extração de petróleo na região da Foz do Amazonas.
A possível mudança no ministério reflete as articulações políticas em curso e as diferentes posições dentro da base aliada do governo.
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