O partido do vereador Gilson Francisco, afastado liminarmente do cargo pela Justiça a pedido do Ministério Público do Paraná, pediu a desfiliação do político do partido Cidadania.
Conforme o documento apresentado pelo Diretório Municipal de Toledo, o acusado de concussão, devido às decisões judiciais, ao processo disciplinar em trâmite no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, além de outros apontamentos, basearam o posicionamento da direção do partido a pedirem a desfiliação partidária do vereador.
A notificação deu prazo para que Gilson Francisco apresente o
cancelamento de filiação junto ao partido até às 14h de sexta-feira (26),
sob pena de expulsão emitida pelo diretório.
A documentação foi assinada pelo Presidente do Diretório Municipal do Cidadania, Douglas Diogo de Queiróz, e pelo Secretário do Diretório, Andriws Todeschini Prestes.
SOBRE O CASO
O vereador de Toledo, Gilson Francisco (Cidadania), foi afastado liminarmente do cargo pela Justiça, a pedido do Ministério Público do Paraná.
A investigação da 4ª Promotoria de Justiça da comarca, que atua na defesa do patrimônio público, o vereador teria exigido que um assessor parlamentar fizesse um empréstimo consignado de R$ 44 mil e repassasse a ele parte desse valor, sendo R$ 32 mil, como garantia de manutenção do servidor comissionado no cargo. A gravação de uma conversa em que a situação é descrita foi incluída na apuração.
A liminar que impôs o afastamento do cargo foi deferida na terça-feira (23), pelo Juízo da 1ª Vara Criminal de Toledo.
O pedido de prisão, requerida pela Promotoria de Justiça foi negado, assim como a suspensão de salários. O Ministério Público do Paraná (MPPR) vai recorrer dessa decisão.
Redação Catve.com
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