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A morte de uma criança picada por escorpião no norte do Estado, serve de alerta para todos. A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná reforça os cuidados necessários para prevenir acidentes com este tipo de animal.
Mesmo no inverno, quando as temperaturas são mais baixas, os riscos permanecem, especialmente nas áreas urbanas. Isso porque os escorpiões tendem a buscar abrigo e alimento dentro das casas, aumentando a possibilidade de contato com as pessoas.
Nesta semana, devido ao registro de um óbito de uma criança de três anos por picada de escorpião em Cambará, no Norte Pioneiro, a Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa) enviou uma equipe de profissionais para uma busca ativa de escorpiões no bairro onde a criança morava. A quantidade de escorpiões localizados é grande e serve de alerta para que todos possam manter os quintais e lotes baldios limpos.
Os animais gostam de se abrigar em terrenos com acúmulo de lixo e entulhos. Telhas ou tijolos empilhados e madeiras são os ambientes favoritos. Em caso de dúvida, existe o Centro de Informações e Assistência Toxicológica do Paraná (CIATox), que, em Cascavel, está vinculada ao Hospital Universitário.
Em crianças e idosos com comorbidades, a picada pode provocar reações graves.
Vários tipos de escorpiões nativos são encontrados no Estado, como o marrom e o preto, espécies que não costumam provocar acidentes graves, e o escorpião-amarelo, espécie altamente venenosa, principal responsável por óbitos, especialmente entre crianças. A recomendação é que, diante de qualquer picada, a pessoa procure rapidamente uma unidade de saúde.
Confira os detalhes no vídeo acima.
Reportagem Deivid Souza | CATVE
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