Zacharias Calil foi eleito deputado federal em 2018 pelo estado de Goiás e reeleito em 2022. Mas, muito antes de se tornar um político, ele já era bastante conhecido, até internacionalmente, pela sua profissão: médico cirurgião pediátrico, especializado na separação de gêmeas siamesas. Há 25 anos, ele se dedica a esse tipo de procedimento.
De lá para cá, foram mais 24 cirurgias dessa complexidade, de 45 casos avaliados, os outros não tiveram condições de passar por cirurgia.
A situação mais recente envolveu as irmãs Kiraz e Aruna, que foram levadas do interior de São Paulo para o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), de Goiás. Elas foram separadas no dia 11 de maio pelo médico e uma equipe de 60 profissionais e, no dia 20, a pequena Kiraz não resistiu às complicações do procedimento e morreu.
Na avaliação do médico, foi o caso mais complexo de todos, com 19 horas de cirurgia. O profissional foi convidado para uma palestra em Cascavel, sobre o avanço da tecnologia para a separação de gêmeas conjugadas, que nem sempre consegue aumentar a sobrevida da paciente.
Outro caso foi com as gêmeas Yasmin e Eliza, de Manaus, que também passaram por cirurgia neste mês de maio. Zacharias Calil chegou a ser indicado, em 2020, ao Prêmio Nobel de Medicina pelo trabalho que faz em relação ao tratamento de doenças raras, incluindo a separação de gêmeas siamesas. Ele considera que formar novos profissionais nessa especialidade é um grande desafio.
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Reportagem de Deivid Souza | EPC - ESPORTE, POLÍTICA E CIDADANIA
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