A falta de imunização contra a coqueluche não pode explicar a causa do aumento de registros da doença, uma vez que existem mais de 5 mil doses de vacinas nas unidades de saúde de Cascavel.
A vacinação é a principal proteção contra a coqueluche. As crianças de até 6 anos, 11 meses e 29 dias devem ser vacinadas. O esquema primário inclui três doses da pentavalente, administradas aos 2, 4 e 6 meses. Em seguida, há doses de reforço, como a que protege contra difteria, tétano e tríplice bacteriana.
No Brasil, adolescentes não recebem a dose de reforço, mas a vacina contra a coqueluche é disponibilizada para gestantes e profissionais de saúde que atuam em maternidades e em unidades de internação neonatal.
Em Cascavel, a pentavalente está com 94,76% de cobertura vacinal, assim como a DTP (Difteria Tétano E Coqueluche) que está em 94,76%. Já a cobertura vacinal DTP 1° reforço para crianças de 4 anos é de 86,98%. E a cobertura da DTPA, que a imunização contra a coqueluche para gestantes e profissionais chega a 97,28%.
Os números atuais da cobertura vacinal não são considerados baixos. Cascavel possui 66 casos da doença e, no Paraná, já foram registradas seis mortes, três confirmadas e três sendo investigadas. Ou seja, quanto maior o número de casos, mais as pessoas procuram a vacina.
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