Cascavel foi a primeira cidade do interior do estado a criar o setor do paradesporto dentro da Secretaria de Esportes.
As atividades do setor começaram há pouco tempo, mas os resultados já estão aparecendo e as parcerias aumentando.
Atualmente, 11 alunos de educação especial da cidade, com Síndrome de Down e deficiência visual praticam judô duas vezes por semana, em contra-turno escolar. O professor é cedido pela Secretaria de Esportes e o local disponibilizado pela Apae.
Para pessoas com deficiência, representa muito mais que saúde: independência, inclusão, qualidade de vida. O judô foi a primeira modalidade de origem asiática a entrar no programa paralímpico.
Melhora a condição cardiovascular dos praticantes, aprimora a força, a agilidade, a coordenação motora, o equilíbrio.
As regras são as mesmas da Federação Internacional de Judô, com pequenas alterações por ser praticado por portadores de deficiência visuais. O treinamento é um pouco diferente.
A modalidade faz com que eles sejam mais independentes no seu dia a dia e proporciona a socialização. A Iranês prova que o talento dela vai além do tatame. Olha só o entrosamento dela com a câmera e o microfone. Recadinho pro namorado Carlos.
Mas o Giovani de 18 anos ainda é um pouco tímido. Entrevista vamos deixar para outra oportunidade né. Tem problema não, o judô ajuda a aumentar a autoconfiança e a autoestima, tornando-os mais otimistas e seguras para alcançarem seus objetivos. E objetivo é o que não falta para a Tayla, de 21 anos. Neste fim de semana, ela participa da fase final dos Jogos Escolares em Foz do Iguaçu, disputando a categoria ACD- para atletas com deficiência. Mas para ela, a modalidade também ajuda a desenvolver outras técnicas.
Independente da finalidade, do motivo, ou das peculiaridades de cada um, o bem que o judô faz para essa galerinha é visível.
Animação, sorrisos, satisfação e a comprovação de que sim, para a realização esportiva, o que vale mesmo é a força de vontade e determinação e por aqui isso não falta.
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