Treinando na nova quadra de areia do complexo Ciro Nardi, nova sede do Handebol de Praia de Cascavel, a preparação fica melhor ainda com um espaço dedicado à modalidade. A estrutura entregue recentemente pela Secretaria de Esporte não deixa de ser um reforço importante. E veio na hora certa. Neste fim de semana as equipes masculina e feminina de Cascavel têm um compromisso valioso pela frente: a fase final dos Jogos Abertos do Paraná em Campo Mourão.
Depois de conquistar o título na 3ª etapa do Circuito Paraná de Handebol de Praia em Ribeirão Claro no final de outubro, as meninas chegam com moral para a última competição oficial do Estado no ano de 2025. Cris, eleita melhor lateral pela esquerda da etapa, afirma que o time vai usar o triunfo recente de combustível para brigar pelo título dos JAP’S.
As adversárias da fase de grupos dos Jogos Abertos também estiveram na competição que terminou com Cascavel na frente: Maringá, Capitão Leônidas Marques e Londrina. Incialmente o chaveamento trazia Ubiratã e Telêmaco Borba, mas foi corrigido de última hora. Assim a equipe cascavelense terá que fazer um jogo a mais do previsto na fase de grupos.
São três grupos, onde o melhor de cada chave e o melhor segundo geral avança para a semifinal. O masculino sim caiu em um grupamento com três equipes: Cascavel, São Miguel do Iguaçu e Paranavaí. Os meninos talvez não estejam entre os favoritos, mas no esporte, tudo pode acontecer.
Recado do Batata está dado. Ele e a maioria dos atletas do handebol de praia vieram ou ainda jogam na quadra. Na areia ele escolheu uma posição, digamos que mais cautelosa.
Quem está se dando muito bem nas quadras e começando a trajetória também na areia é a Mari. Ela acabou de ser convocada para uma fase de treinamentos com a Seleção Paranaense de Handebol Cadete.
É a segunda convocação dela. Sinal que a Mari está no caminho certo. O jogadora tem conseguido se adaptar bem na areia também.
Outra alteta Cadete que foi chamada para estar com a Seleção Paranaense é a Luiza.
Entendendo que a areia pode ajudar a melhorar o desempenho na quadra, ela veio para o primeiro treino dela neste solo mais pesado. E logo de cara já se arriscou a fazer jogadas de especialistas, nome dado para quem faz giros acrobáticos no Handbeach.
Luiza e Mari são jogadoras do Colégio FAG, mas pela idade não poderão estar com o time cascavelense nos Jogos Abertos. A competição só permite inscrever atletas a partir de 17 anos. A Manoela, que já joga há um bom tempo, tem só 16 anos e também não poderá jogar.
Mesmo diante das adversidades ninguém aqui se entrega. É como uma luz que nunca se apaga, ela só muda de forma. É assim no céu, quando o sol vai embora de um lado, se despede rapidamente no final da tarde, do outro aprece a lua cheia, radiante, brilhante, anunciando que cada ciclo traz novas oportunidades.
Deivid Souza / Hora do Esporte
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