Longe de qualquer favoritismo, esse quinteto fez história em Cuiabá, no Mato Grosso. Evellyn Maria Spanhol, Andressa de Menezes Martins, Amanda Krefta, Rayanne Ferreira Antunes e Ana Laura Signori. O conjunto da Ginástica Rítmica de Cascavel surpreendeu e conquistou a medalha de ouro no aparelho fitas.
O título do brasileiro reforça a força de uma geração quem vem elevando o nível técnico da GR Cascavel. A competição reuniu os principais conjuntos do país. As meninas cascavelenses tiveram uma preparação bem difícil, com muitos erros, mas quando chegou no Campeonato Brasileiro tiveram maturidade, apesar da pouca idade, quatro delas tem 13 anos, a Amanda tem 12, para controlar as emoções.
Na semana passada, quando conversou com a nossa reportagem sobre o convite para um estágio com a Seleção Brasileira em dezembro, Ana Laura chegou a dizer que a fita não era dos seus aparelhos preferidos, pelo contrário. O mesmo que rendeu a ela o primeiro título nacional.
A performance destacou a evolução do trabalho insistente. Foi uma apresentação sólida e um aparelho que é marcado também pelo equilíbrio, mas que precisa de uma sintonia ainda mais significativa.
Para um clube, inscrever um conjunto de cinco ginastas nas fitas é preciso uma confiança muito grande. E a união da equipe tão primordial quanto.
O conjunto revela que a escolha da música que trouxe o título brasileiro não foi unânime. Na hora de votar, 3 a 2 foi o placar. Vale a decisão democrática.
Há mais de uma década Cascavel vem sendo uma referência na GR. Mas faltava um título desse porte para coroar o trabalho desenvolvido até aqui.
Deivid Souza / Hora do Esporte
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