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Pleno do TJD-PR julga recursos e muda punições em caso de racismo na Taça FPF 2025

Batel foi punido em decisão reformada. Jogador do Nacional teve pena reduzida e do Batel pena máxima


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Foto: Reprodução/FPF TV

O pleno do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná reformou a decisão da 2ª Comissão Disciplinar do próprio TJD-PR e mudou as punições do caso de racismo envolvendo o volante Diego, que jogava no Batel, de Guarapuava, e o zagueiro Paulo Victor (PV), do Nacional, de Campo Mourão. O Nacional e o FC Cascavel entraram com recursos e foram parcialmente atendidos.

O Nacional conseguiu reduzir a pena do zagueiro PV, que tinha sido condenado a 10 jogos de suspensão, pela agressão física após ter sido chamado de "macaco" e pela cusparada. Ao analisar o recurso, o TJD-PR decidiu que o jogador do Nacional terá quatro jogos de gancho, apenas pelo soco que deu no adversário. PV foi absolvido da acusação de cusparada.

Por outro lado, o volante Diego pegou a pena máxima prevista pelo Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) para caso de injúria racial. A pena dele aumentou de sete para 10 jogos de suspensão e multa de R$ 15 mil reais. A decisão da 2ª Comissão Disciplinar, no mês passado, onde a vítima de racismo havia pego uma pena maior que o acusado de cometer o ato, gerou uma grande e negativa repercussão em todo o Brasil.

O FC Cascavel, também conseguiu mudar o entendimento sobre o comportamento do Batel no caso. Apensar de ter demitido o jogador horas depois do episódio, a CATVE mostrou em uma reportagem completa, com trocas de mensagem em áudio e prints de conversas, que Aurinegro tinha indicativos de que o clube guarapuavano foi omisso em alguns momentos. O Batel negou omissão, à época, e garantiu que fez tudo que estava ao seu alcance.

No entendimento do pleno do TJD-PR, o Batel poderia sim ter contribuído mais e por isso foi punido com a perda de um mando de campo, que deverá ser cumprido na próxima competição que o clube disputar. O FC Cascavel ainda não está satisfeito e vai novamente recorrer, dessa vez ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva).

Deivid Souza/Redação Catve.com

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